Em comemoração ao dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, a Colortel lançou uma série de três artigos sobre “Tendências e desafios da saúde privada no Brasil” que estão sendo publicados semanalmente em seu Website. Neste 2º artigo da série, abordamos a dimensão da gestão das instituições privadas da saúde, com base em opiniões e publicações de especialistas do segmento.
Conforme afirma Roberto Gordilho, em seu livro “Gestão de Processo em Hospitais” (2018), há uma discussão sobre o atual modelo de gestão da saúde no Brasil e alguns especialistas e estudiosos trazem uma reflexão sobre quatro grandes desafios.
O primeiro deles é a mudança do modelo de remuneração. O motivo é simples: o modelo atual não privilegia a eficiência e resultado dos tratamentos. No formato atual, o risco pelo pagamento dos procedimentos é totalmente assumido pela operadora de saúde. Há uma tendência de migração para um modelo de remuneração por performance, em que o risco é compartilhado entre hospital e operadora, pois vincula pagamentos à efetividade do tratamento. Desapegar-se do pagamento por serviço (fee for service), por si só, já é uma discussão enorme, mas parece ser um movimento inevitável.
Essa mudança tem impacto em toda a cadeia da Saúde e acaba por trazer o segundo desafio: a revisão do modelo de monetização. Atualmente, grande parte da receita e do resultado é obtida pela utilização de materiais, medicamentos e OPMEs (Órteses, Próteses e Materiais Especiais), o que coloca as instituições no papel de “distribuidoras” da indústria farmacêutica e de materiais clínico-hospitalares. Um novo modelo de monetização deve privilegiar a qualidade dos serviços médicos e de atendimento ao paciente, destacando o papel fundamental de clínicas e hospitais para o bem estar da população.
O terceiro desafio está em fazer tudo isso em meio a um ambiente de transformação digital. O hospital não deve apenas investir em hardware e software e achar que, assim, todos os problemas estarão resolvidos. A transformação digital vai muito além de implantar novas tecnologias (estamos falando de impressoras 3D, robotização, computação cognitiva), mas também refere-se às mudanças no perfil do consumidor e a necessidade de uma gestão mais profissionalizada. A inovação deve trabalhar a favor dos processos tendo como finalidade melhorar a qualidade do atendimento e a segurança do paciente.
O quarto desafio é se manter vivo e relevante no cenário de consolidação atual do mercado, com grandes redes nacionais e internacionais revendo sua posição no setor de saúde nacional.
Grandes grupos de saúde, assim como agentes financeiros, nacionais e internacionais, estão conduzindo um processo de consolidação, com aquisição e fusão de empresas em diversos setores da saúde, como planos médicos e odontológicos, hospitais, clínicas, laboratórios (diagnósticos e imagem), distribuidores de medicamentos e equipamentos médicos, entre outros.
As perguntas que ficam são: o que acontecerá com minha rede hospitalar ou clínica? Será comprado? Terá uma forte concorrência? Como ficará meu negócio? O que devo fazer para continuar relevante? A resposta é simples: mantenha serviços de qualidade, com eficiência e rentabilidade. Qualquer que seja o cenário futuro, haverá sempre espaço para as instituições de excelência.
Além desses desafios externos, muitos hospitais possuem problemas internos que passam pela falta de planejamento, falta de processos claros e responsabilidades definidas, alto turnover, equipes desmotivadas, falta de gestão de custos, problemas de fluxo de caixa, entre muitos outros.
Diante de todas estas mudanças, é importante que o gestor esteja focado no seu core business. Neste sentido, pode ser interessante para as instituições da saúde optarem por novos modelos de gestão. O mercado de saúde adota cada vez mais práticas de gestão consagradas em outros setores da economia. Por exemplo, a implantação de Centros de Serviços Compartilhados e a terceirização de atividades de menor valor agregado vêm se tornando muito frequentes em redes hospitalares de todos os portes. Esta tendência avança à medida que o setor percebe que serviços administrativos, de suporte e gestão de facilities não devem ser o foco de atuação dos gestores hospitalares.
Diante deste cenário, fica claro que administrar um estabelecimento da saúde é uma tarefa de alta complexidade, principalmente neste momento de mudanças econômicas, setoriais e tecnológicas. Por isso, há mais de 45 anos, ajudamos as instituições da saúde a focarem todos os seus esforços no seu negócio. Temos mais de 30.000 aparelhos terceirizados para o setor da saúde.
Ao terceirizar seu parque de refrigeração e equipamentos eletrônicos com a Colortel, o gestor hospitalar consegue focar toda sua atenção no paciente, enquanto nossa equipe de especialistas se ocupa da gestão das facilities, desde o projeto customizado, avaliando seu atual parque, até a instalação, manutenções e modernizações dos equipamentos.
Além de capacitados tecnicamente e certificados, nossos profissionais são treinados para respeitar as normas e legislações requeridas no ambiente hospitalar
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