Para se adaptar às recentes mudanças que estamos vivenciando no mundo, os segmentos econômicos anteciparam ou aceleraram inúmeras transformações já em andamento e, certamente, o mundo será diferente daqui para frente. Neste sentido, o setor hospitalar foi um dos mais afetados. Quer pelo abrupto aumento de uma demanda não planejada, quer pela necessidade urgente de adaptações de protocolos e procedimentos.
Em nosso último blog, falamos sobre as tendências e inovações tecnológicas que os hospitais irão enfrentar nos próximos anos, dando destaque aos primeiros momentos da chegada do paciente no hospital, a realização da triagem, os exames realizados e o atendimento com o médico.
Neste artigo, daremos foco às novas tendências e novidades no pós-atendimento, desde o centro cirúrgico até o momento em que o paciente sai do hospital e vai para sua casa, com base na pesquisa realizada pela Uol Tecnologia de São Paulo.
É muito provável que as cirurgias, como conhecemos hoje, sejam realizadas de forma distinta no futuro. Robôs de diferentes formatos e funções estarão lá para cuidar dos pacientes da maneira correta. A tendência é o desenvolvimento de novos robôs, mais leves e menores, que possam acessar novas áreas do corpo humano.
Hoje em dia, já observamos as cirurgias inteligentes com manobras e captação de imagens durante a operação. Tudo isso integrado por meio de inteligência artificial que fará o equipamento ‘aprender’ como operar para ajudar o cirurgião a se aprimorar cada vez mais. Os primeiros robôs cirurgiões já ajudam os médicos a visualizar melhor locais de difícil acesso em operações delicadas, fazer cortes mais precisos e oferecer uma visão 3D ampliada.
Os objetos inteligentes estarão por toda a parte no quarto e poderão monitorar tudo. Dessa forma, será possível saber quando o paciente necessitar de ajuda. Além disso, de acordo com a empresa brasileira de big data, Semantix, os sensores poderão determinar, apenas pelo toque do enfermeiro na cama do paciente, se ele lavou as mãos antes e depois da interação com o paciente.
No futuro, o quarto do paciente estará repleto de sensores, câmeras e objetos inteligentes que oferecerão cuidados extras e alertarão enfermeiros caso ocorra algum acidente ou complicação no pós-operatório.
E se o paciente tiver alguma doença que pode evoluir rapidamente para um quadro de emergência, o médico poderá ter conhecimento antes que ele chegue ao hospital. O Royal Free de Londres, por exemplo, já está testando um aplicativo chamado Streams. O app não é para o paciente, e sim para o médico fazer o acompanhamento de pessoas com risco de insuficiência renal aguda. Ele cruza todos os dados do paciente e dispara alertas para o médico caso algo não esteja legal.
O comando por voz será cada vez mais útil na internação. Além de sensores e aplicativos inteligentes, veremos também a presença do assistente virtual 24 horas por dia. Em um quarto com microfones, o paciente poderá pedir em voz alta o que deseja e interagir com enfermeiros. O serviço transcreve áudio para texto e elenca os pedidos de cada paciente de acordo com a prioridade do chamado. A Microsoft e o Real Hospital Português, em Pernambuco, já vêm testando este sistema.
Os assistentes virtuais podem ser muito úteis também para prevenir pequenos acidentes dentro dos hospitais, como quedas, por exemplo. Segundo um estudo do hospital Albert Einstein, entre 15% e 50% dos casos de quedas em hospitais resultam em lesão. Diante desse cenário, a Microsoft desenvolveu um sistema inteligente de reconhecimento de imagens a fim de prever as chances reais de acidentes. A máquina aprende, pelo movimento das pessoas nos leitos, a se antecipar e avisar de futuras quedas. O teste realizado pela Microsoft aconteceu no Hospital 9 de Julho, em São Paulo.
No futuro, ao encerrar o tratamento, o paciente pode até sair do hospital, mas o monitoramento pode continuar no ambiente externo. A sala do médico é só o primeiro ponto de contato para analisar as doenças. Equipamentos vestíveis, que podem ser acoplados ao corpo, vão monitorar a saúde do paciente fora do hospital. Uma lente de contato, por exemplo, poderá medir o nível de açúcar no seu sangue. Em caso de descontrole das taxas de açúcar no sangue, o acessório avisa diretamente no campo de visão do paciente.
Este é um projeto desenvolvido por empresas farmacêuticas, como a Novartis e a Verily, e pelo mundo acadêmico. Além disso, em situações que exigem monitoramento constante, esses dispositivos inteligentes que se misturam ao corpo do paciente estarão prontos para enviar informações ao profissional.
Além de dispositivos que se misturam ao corpo, a Universidade de Tóquio, no Japão, desenvolveu a “pele eletrônica” que mostra todos os sinais vitais e ondas cardíacas em tempo real para o enfermeiro. Além de monitorar o coração, ela exibe imagens pelo corpo do indivíduo, como as ondas do eletrocardiograma. Os sensores também podem se comunicar com um smartphone e transmitir as informações pela internet.
Estes são apenas alguns exemplos de como a tecnologia pode trabalhar a favor da vida.
O mundo está em transformação e a sua instituição hospitalar deve estar atenta às mudanças sempre. E diante desse cenário que estamos vivendo, administrar uma instituição de saúde é uma tarefa bastante complexa. Por isso, há 47 anos, nós, da Colortel, ajudamos as instituições a focarem todos os seus esforços no seu negócio.
Ao contratar nossos serviços de refrigeração e equipamentos eletrônicos, o gestor hospitalar consegue focar toda sua atenção no paciente e nas novas tecnologias e tendências, enquanto nossa equipe se ocupa da gestão das facilities.
Newsletter
Receba as principais notícias da Colortel em primeira mão!
A Colortel oferece soluções customizadas há mais de 50 anos. Atuando de maneira diferenciada nos segmentos de saúde, hotelaria, educação e indústria, assegura o melhor serviço de locação inteligente de sistemas de climatização e
equipamentos de refrigeração e eletrônicos do Brasil.
Contato
Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios
Fale Conosco