Ao optar pela compra de um equipamento eletrônico, sua empresa pensa em todos os custos envolvidos, ou só no valor inicial? Temos falado sobre este tema em nossos últimos blogs, como uma forma de alertar sobre a importância de analisar todos os custos atrelados ao uso e aquisição de um aparelho, e não só o preço inicial.
Os custos envolvidos na aquisição de um equipamento representam o Custo Total de Propriedade (TCO), uma métrica que ajuda a calcular os custos de vida e de aquisição de um produto ou sistema. Uma das variáveis consideradas no TCO, e que muitas empresas não se dão conta, é o custo do descarte do material ao fim da vida útil. Ou seja, os gastos com práticas de reciclagem e coleta seletiva, essenciais para a sustentabilidade do nosso planeta.
Sabemos que, atualmente, com o avanço acelerado das tecnologias e com a rápida substituição dos aparelhos eletrônicos, empresas e pessoas têm descartado com mais frequência o seu lixo eletrônico. O descarte inadequado desse lixo, por sua vez, gera um grande problema ambiental. Portanto, é de suma importância que empresas saibam o que fazer com seus lixos.
Porém, esse descarte pode significar gastos maiores e processos mais complexos para as organizações. Mas antes de falarmos sobre os custos, vamos entender o que envolve o lixo eletrônico e como o seu descarte incorreto pode afetar a natureza.
O lixo eletrônico é todo resíduo material produzido a partir do descarte de equipamentos eletrônicos. Ele pode ser dividido em algumas categorias, com base no seu tamanho, manuseio e aplicação. São elas:
Os metais presentes na maioria desses equipamentos – como alumínio, níquel, cádmio, cobalto, cobre, chumbo, mercúrio, entre outros – são altamente tóxicos e nocivos, podendo causar sérios danos às pessoas e ao meio ambiente.
Por este motivo, eles não podem, em nenhuma hipótese, ser descartados de maneira incorreta. Se forem levados a lixões, aterros sanitários ou rios e córregos, esses resíduos tóxicos poderão contaminar o solo e os lençóis freáticos. Isto, consequentemente, ocasionará a contaminação dos recursos naturais, impactando negativamente na fauna, na flora e na saúde dos seres humanos.
Para se ter uma ideia, os resíduos eletrônicos hoje já representam 5% de todo o lixo produzido pela humanidade. Ou seja, cerca de 50 milhões de toneladas são jogadas fora todos os anos pela população mundial. Além disso, de acordo com o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), quase 70% dos metais pesados encontrados em lixões e aterros sanitários controlados são provenientes de equipamentos eletrônicos descartados incorretamente. Por isso, a reciclagem de eletrônicos é tão importante. As empresas, portanto, precisam ter uma postura responsável quanto ao descarte desses materiais tão nocivos.
E uma das formas de resolver isso é através da logística reversa, ou seja, pela gestão dos resíduos e descarte correto dos equipamentos. A partir dela, o lixo eletrônico é enviado à reciclagem, transformando os seus materiais em matéria-prima ou algum subproduto para ser vendido.
A Logística Reversa é definida na Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) como “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.”.
As empresas são obrigadas por lei a implementarem a logística reversa e terem total responsabilidade descartar corretamente os resíduos de eletroeletrônicos, dando a esses equipamentos o destino correto.
Com a coleta correta, o processo de reciclagem se inicia por meio de uma triagem, onde há a separação dos materiais em condições de uso dos que não podem ser reutilizados. Logo, os aparelhos são desmontados e cada material é enviado para um destino diferente.
Seria o mundo ideal, não é mesmo? Contudo, a reciclagem do lixo tecnológico no Brasil ainda é um problema. Além da desinformação, grande parte do problema deve-se ao alto custo envolvido na reciclagem dos eletrônicos.
Além dos custos administrativos, há também custos relacionados ao transporte dos aparelhos descartados até os centros de reciclagem, acondicionamento, processamento e alocação de pessoal. Outro fator que pode encarecer o processo é o tipo de produto envolvido, pois alguns custam mais para serem reciclados. Isso acontece devido à demora e ao alto nível de complexibilidade na desmontagem, além da necessidade da utilização de tecnologias específicas.
Alguns equipamentos, por exemplo, chegam a ter mais de 40 elementos, e eles precisam ser separados um a um. Os processos de separação têm um custo alto, assim como a logística para que os produtos eletroeletrônicos pós-consumo cheguem até os locais que fazem a “desmanufatura” e a reciclagem.
Porém, além de ser lei, o que as empresas precisam ter em mente é que a sustentabilidade tem a capacidade de mudar positivamente a imagem de uma empresa, contribuindo para a sua credibilidade e confiança junto aos clientes, fornecedores e investidores. E isso, consequentemente, gera mais lucro e visibilidade para o negócio.
No mercado desde 1973, a Colortel se preocupa e investe em ações sustentáveis. E uma dessas ações é o descarte correto do lixo eletrônico, através do sistema de Logística Reversa.
Na Colortel, os resíduos eletrônicos gerados internamente ou decorrente das operações de instalação e manutenção para os nossos clientes são descartados de forma adequada. Além disso, incentivamos a reciclagem e fazemos a coleta seletiva do lixo produzido na empresa.
Temos orgulho de dizer que nos preocupamos constantemente com o cumprimento das leis de preservação ambiental e com a segurança de nossos funcionários. Quer saber mais sobre as nossas práticas? Fale com um de nossos gerentes!
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