Com a retomada das atividades no futuro, o dia a dia da população e das empresas será completamente diferente. O segmento da saúde, por exemplo, deverá sofrer mudanças no atendimento e nos protocolos e upgrades em suas estruturas e processos.
Há anos que especialistas falam sobre a necessidade da implementação da Inteligência Artificial no segmento hospitalar, mas, com o Coronavírus, essa necessidade ficou ainda mais evidente. Plataformas de IA, durante a pandemia, auxiliaram no envio dos primeiros alertas de surto do contágio e algoritmos foram usados para reconhecer indivíduos infectados em diferentes partes do mundo.
A IA já é uma realidade, mas veremos no futuro robôs minúsculos dentro de veias e órgãos, computadores que adivinham quando o paciente ficará doente e programas inteligentes que auxiliam no monitoramento do paciente. Além disso, o médico terá um papel diferenciado. Ele vai trabalhar como uma espécie de supervisor, dando a palavra final sobre o destino dos indivíduos.
Todas essas tendências fazem parte de uma pesquisa realizada pela Uol Tecnologia de São Paulo. O relatório apresenta como sistemas, atendimentos e equipamentos poderão mudar ao longo dos anos e o que podemos esperar para o futuro dos hospitais em cada jornada do paciente.
As pessoas, atualmente, já fazem uso de relógios e pulseiras inteligentes que medem as calorias e os sinais vitais do ser humano. Mas já existem também acessórios para celular que mostram a pressão sanguínea e a temperatura do corpo apenas com a leitura do dedo do usuário. No futuro, iremos além. Esses dados poderão ser enviados pela internet para que o médico consiga monitorar o paciente em tempo real.
Está sendo testado, por exemplo, um aparelho inteligente de uma startup israelense que fica preso ao braço e que mede os batimentos, a pressão do sangue e taxa de calor em até 60 segundos. Ele é perfeito para casos de emergência e que necessitam de respostas rápidas, sendo capaz de dizer se a pessoa está estável, se precisa ser encaminhada ao hospital ou se deve ser tratada com urgência.
Segundo um estudo do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS), um dos principais pontos de insatisfação das pessoas com os serviços de saúde é a triagem. Isto é, aquele momento de espera para ser atendido.
Hoje em dia, a fim de evitar o desgaste da espera e diminuir as chances do problema se agravar, já é possível utilizar prontuários digitais, que podem ser acessados diretamente através de computadores. Porém, no futuro, não precisaremos mais de prontuários e os dados serão preenchidos em poucos segundos por biometria (reconhecimento de rosto e voz).
Mas não só a biometria será utilizada durante a triagem. Uma simples selfie, tirada pelo celular ou na própria recepção do hospital, poderá identificar o rosto do paciente e obter o histórico médico, poupando tempo de espera. Uma empresa nos EUA já vem realizando alguns testes.
E iremos além. Algoritmos serão capazes de acessar o histórico médico do indivíduo para agilizar o processo e determinar a gravidade do problema. Caso um paciente apareça com falta de ar repentina pela primeira vez e seja algo mais urgente, o computador será capaz de dizer se é necessário que ele passe na frente de alguém. A análise levará em conta o histórico em relação a outros pacientes para tomar decisões mais assertivas.
No momento do exame, a precisão é algo fundamental. Sendo assim, dispositivos pequenos e inteligentes fornecerão o diagnóstico de forma rápida e precisa, e o paciente terá mais chances de saber o que tem.
Através de um projeto desenvolvido pela Microsoft Brasil com a Positivo e a empresa Hilab, no futuro, uma gota de sangue poderá ser checada em questão de segundos, oferecendo mais detalhes sobre a saúde do indivíduo. A amostra poderá ser “digitalizada” e transmitida via internet para ser analisada por uma equipe de biomédicos, que dará o resultado. Logo depois, todas informações e dados recolhidos serão processados por computadores.
Além disso, a Inteligência Artificial será aplicada em exames como raio-X e ressonância magnética para detectar padrões nas imagens analisadas. Sistemas de IA já estão sendo treinados para identificar diferentes tipos de câncer. Um sistema desenvolvido na França e na Alemanha já detecta câncer de pele com 95% de precisão.
Em relação ao atendimento, muito tempo é perdido atualmente com o médico no preenchimento de formulários e essa é uma reclamação recorrente tanto de pacientes quanto de profissionais. Porém, com os assistentes de voz cada vez mais presentes, as máquinas serão responsáveis por preencher fichas ao ouvir a voz do paciente. Consequentemente, o atendimento se tornará mais ágil.
Além dos assistentes de voz transcrevendo áudio em texto, a realidade aumentada estará cada vez mais presente na medicina. O profissional poderá usar futuramente um aparelho que exibe digitalmente um mapa de veias na pele em tempo real ou um óculos especial para projetar dados do paciente assim que o médico olha pra ele.
Também teremos uma forte presença da holografia, projetando imagens em 3D para que o paciente possa observar o seu próprio sistema circulatório em tamanho e tempo real. Essa imagem projetada poderá ser ampliada e manipulada a fim de identificar todos os pontos fracos do paciente.
A máquina será capaz também de acelerar as análises e chegar rapidamente a situações e nuances que indicam, com grandes chances de acerto, uma doença rara. Uma dificuldade comum na medicina é diagnosticar rapidamente doenças menos comuns. Isso acontece porque um médico não é capaz de analisar 10 mil imagens em um dia, diferentemente de um computador.
O mundo está mudando e as empresas precisam mudar também. E diante de todas essas mudanças e tendências que devem ser pensadas para o futuro, os gestores hospitalares precisam estar atentos e acompanhá-las constantemente.
Para que o gestor hospitalar não tenha que se preocupar com atividades secundárias e foque toda a sua atenção no paciente, deixe que a nossa equipe de especialistas se ocupe da gestão de facilities do seu hospital. Desde o projeto customizado, avaliando seu atual parque, até a instalação, manutenções e modernizações dos equipamentos de refrigeração e eletrônicos.
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