A importância dos gerentes de linha de frente das empresas

Gerentes de linha de frente são peças cruciais para o desenvolvimento do negócio. Encontrados em quase todas as empresas, eles são importantes em todos os segmentos de negócio, desde varejo, turismo, saúde, educação, logística, manufatura etc.

Eles são responsáveis pela parte da empresa que define a experiência do cliente. Porém, muitas vezes, esses gerentes operam com pouca flexibilidade na tomada de decisões e com pouco espaço para criatividade.

Um relatório da McKinsey analisou diversas empresas de diferentes setores e portes. Este percebeu que, apesar do importante papel dos gerentes de linha de frente nessas organizações, muitos deles ainda sofrem com limitações impostas pela estrutura.

Por conseqüência, suas atividades se tornam restritas a apenas supervisionar um determinado número de profissionais, comunicando decisões e informações de executivos para trabalhadores. Sendo assim, sobra pouco tempo para realizar atividades que envolvam decisões mais complexas.

Só para ilustrar. Uma dessas empresas analisadas, um varejista de loja de conveniência, resolveu reestruturar o trabalho dos seus gerentes, reduzindo pela metade o tempo gasto na área administrativa. Por conseguinte, tanto os gerentes como os profissionais passaram a se concentrar em áreas mais relevantes para os clientes. Com essa mudança, a loja conseguiu reduzir as horas trabalhadas de 19% para 25%. E aumentou as vendas em quase 10%.

Foque menos em áreas administrativas e mais no treinamento das equipes

Esse exemplo mostra que os gerentes da linha de frente precisam ter tempo e capacitação para lidar com as circunstâncias das empresas. Bem como prever problemas e incentivar os trabalhadores a buscarem constantemente o autoaperfeiçoamento. Tornar os funcionários mais produtivos é crucial para o negócio.

E para estimular os trabalhadores, o gerente deve focar em duas principais atividades: ajudar a equipe a entender as orientações da direção da empresa e suas implicações para as suas atividades, além de treinar os funcionários visando o alto desempenho.

Todavia, hoje, em diversos setores, os gerentes da linha de frente gastam 30 a 60% do tempo em trabalhos administrativos e reuniões e 10 a 50% em tarefas não gerenciais como viajar, participar de treinamentos ou conduzir projetos especiais.

Eles utilizam apenas 10 a 40% do seu tempo gerenciando os colaboradores e treinando-os diretamente. Em algumas empresas entrevistadas, os gerentes setoriais relataram dedicar apenas 4 a 10% do seu tempo ao treinamento de equipes. Ou seja, 10 minutos por dia.

Ambientes pouco produtivos e flexíveis podem ser prejudiciais

O resultado é um ambiente de trabalho com pouca flexibilidade, pouco incentivo para realizar melhorias e baixo entusiasmo e disposição entre os trabalhadores e seus gerentes.

Esse sistema só torna as empresas menos produtivas, menos ágeis e menos lucrativas. Empresas que capacitam seus gerentes de linha de frente geram retornos financeiros muito maiores.

Sendo assim, um mal gerenciamento na linha de frente pode ser prejudicial para o negócio. A liderança – principalmente, a qualidade da supervisão e o bom relacionamento entre os supervisores e membros das equipes – é crucial para o desempenho.

Nas empresas com melhores práticas, os gerentes de linha de frente utilizam de 60 a 70% de seu tempo no local de trabalho, realizando treinamento individual de alta qualidade. Essas empresas também capacitam seus gerentes a tomar decisões e agir nas oportunidades.

O benefício final é significativo, mas para obtê-lo, as empresas precisam definir a atuação dos gerentes e redesenhar o trabalho que eles e os profissionais da área realizam.

O trabalho dos gerentes de linha de frente deve mudar completamente e atividades administrativas devem ser eliminadas ou reduzidas. Em vez de trabalho administrativo e reuniões, eles devem se concentrar em treinar suas equipes e em melhorar constantemente a qualidade do processo.

Como a terceirização e a Colortel podem te ajudar nesse processo

Contudo, muitos deles ainda veem limites para o quanto podem realizar e temem mudanças. O primeiro passo é ajudar os gerentes da linha de frente a entender a necessidade de mudança e como ela pode transformar o negócio para melhor.

Cabe às organizações, então, redefinir o trabalho desse profissional para que ele melhore seu desempenho em diferentes setores e áreas e se tornem verdadeiros líderes.

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