Pesquisar
Close this search box.

A transformação tecnológica na área da saúde

Neste terceiro artigo da série “Tendências e desafios da saúde privada no Brasil”, aproveitando o Dia Mundial da Saúde, abordamos a dimensão tecnológica da saúde, trazendo dados e pesquisas recentes de como novas tecnologias como Inteligência Artificial, Big Data, robotização, wearables e comando por voz têm ganhado espaço no setor de saúde.

Segundo pesquisa da revista Forbes, publicada em novembro de 2018, as novas tecnologias terão um impacto bastante expressivo em 2019. As inovações tecnológicas vêm permitindo que o  mercado caminhe em direção a formas mais precisas e personalizadas de realizar diagnósticos e tratamentos complexos.

Por meio da identificação de padrões de dados, por exemplo, já é possível detectar um possível desenvolvimento de doenças a partir do histórico pessoal, familiar e do estilo de vida de cada paciente, oferecendo a ele melhor resultado e maior segurança no atendimento. O avanço tecnológico tem permitido o desenvolvimento de pílulas inteligentes, lentes de contato que coletam níveis de glicose no sangue, maior qualidade em exames de imagens e cirurgias mais assertivas.

O ano de 2019 verá o impacto contínuo dessas inovações, assim como o surgimento de soluções integradas. E, em pouco tempo, será possível acessar todo o histórico pessoal e familiar do paciente a qualquer hora e de qualquer lugar, com base em informações personalizadas coletadas através dos dispositivos conectados.

Futuramente, as tecnologias anteciparão a ocorrência de epidemias e doenças, permitindo tomar medidas preventivas que diminuam os riscos para a população e o custo da Saúde. Isso reduzirá as idas dos pacientes aos consultórios e hospitais e elevará a qualidade de vida. Listamos abaixo algumas dessas tendências que já são realidade no setor:

  • Utilização de dispositivos wearables através da IoT: a Internet das Coisas permite que pacientes fiquem conectados remotamente a sistemas de hospitais e clínicas, através de dispositivos wearables ou aplicativos de celular. Dessa forma, a tecnologia consegue monitorar sinais vitais como batimentos cardíacos, alterações hormonais, temperatura e pressão arterial, contribuindo para o tratamento preventivo.
  • Análise de padrões através da Inteligência Artificial: hoje, a IA já consegue identificar de maneira rápida quando um paciente está ficando doente antes do aparecimento dos sintomas. A tecnologia analisa os padrões com base em dados coletados, sendo capaz de criar diagnósticos cada vez mais precisos e evitar que epidemias ocorram ou identificar os pacientes que estão doentes.
  • Uso de plataformas cognitivas: a tecnologia utiliza algoritmos avançados de machine learning para monitorar uma enorme variedade de dados, sejam eles estruturados ou não. Cerca de 80% dos dados médicos existentes no mundo não podem ser lidos por programas tradicionais de computador, por serem dados não estruturados. Diante disso, a computação cognitiva se torna a melhor alternativa para auxiliar os médicos a solucionar uma série de problemas no campo da saúde, por meio da análise de casos já resolvidos e através da sugestão dos melhores tipos de tratamento.
  • Crescimento do uso de Big Data para coleta e análise de dados: a tecnologia é capaz de identificar padrões e, por meio deles, criar modelos estatísticos para prever cenários e comportamentos futuros. Essa função pode contribuir para melhorar o atendimento e acompanhamento do estado de saúde do paciente e ajudar no processo de tomada de decisões por parte dos gestores.
  • Impressão 3D: a dinâmica, os processos e as estruturas dos materiais e equipamentos médicos vêm mudando ao longo do tempo. Desenvolver réplicas exatas de órgãos antes de cirurgias, reduzir os custos e riscos e criar próteses adaptadas às necessidades fisiológicas do paciente são algumas das vantagens que a impressão tridimensional proporciona ao setor da saúde.

Porém, é necessário ressaltar que, quando se fala da aplicação e uso cotidiano destas tecnologias inovadoras, ainda há um longo caminho a ser percorrido para a efetivação dessas tendências no Brasil. Para que a Era da Informatização seja eficaz no setor, os hospitais e clínicas precisam desenvolver estratégias que prepararem as instituições para a mudança e contar com equipes qualificadas e capacitadas no uso de tecnologia de maneira eficiente.

A grande questão que se coloca para o setor é que todas estas tecnologias demandam altos investimentos e foco de sua gestão no core business. Neste sentido, pode ser interessante para as instituições da saúde optarem por novos modelos de gestão. A terceirização de atividades de menor valor agregado vêm se tornando muito frequente em redes hospitalares de todos os portes. Esta tendência avança à medida que o setor percebe que serviços administrativos, de suporte e gestão de facilities não devem ser o foco de atuação dos gestores hospitalares.

Como a Colortel pode ajudar?

Diante deste cenário, fica claro que administrar um estabelecimento da saúde é uma tarefa de alta complexidade, principalmente neste momento de mudanças econômicas, setoriais e tecnológicas. Por isso, há mais de 45 anos, ajudamos as instituições da saúde a focarem todos os seus esforços no seu negócio. Temos mais de 30.000 aparelhos terceirizados para o setor da saúde.  

Ao terceirizar seu parque de refrigeração e equipamentos eletrônicos com a Colortel, o gestor hospitalar consegue focar toda sua atenção no paciente, enquanto nossa equipe de especialistas se ocupa da gestão das facilities, desde o projeto customizado, avaliando seu atual parque, até a instalação, manutenções e modernizações dos equipamentos.

Além de capacitados tecnicamente e certificados, nossos profissionais são treinados para respeitar as normas e legislações requeridas no ambiente hospitalar.